HOJE É DIA DE LEMBRAR WALDIR AZEVEDO E RADAMÉS GNATALLI !

  • 27/01/2023

HOJE É DIA DE LEMBRAR WALDIR AZEVEDO E RADAMÉS GNATALLI !

Vamos falar de dois gigantes da nossa música! Hoje (27/1), é o centenário de nascimento de Waldir Azevedo, o mago do cavaquinho. É também o dia em que, há 117 anos, nasceu Radamés Gnatalli, que se dedicou à música erudita e às composições populares, diluindo fronteiras e dando nova sonoridade à música brasileira.

O instrumentista e compositor Waldir Azevedo nasceu no Rio de Janeiro, no Bairro de Piedade, mas passou infância e adolescência em outro bairro, Engenho de Dentro. Trabalhou como motorista, foi funcionário da Light, acompanhava artistas em shows que eram realizados nos cinemas da cidade e ainda batia ponto no Cassino de Copacabana, onde tocava violão-tenor.

Aos oito anos, Waldir, menino pobre, recebeu um presente que despertou seu gosto pela música: uma simples flautinha de folha de flandres. Aos 11 fez sucesso em sua primeira atuação, numa festa da Escola de Catecismo da Igreja de São José, no Engenho de Dentro: o futuro artista cantou e tocou no violão uma canção de Vicente Celestino! Muito mais tarde começou a tocar banjo, com passagem pelo violão-tenor e em seguida, o cavaquinho, que, a partir dele, alcançou destaque no choro como instrumento de solo. Querido no Brasil e no exterior, Waldir Azevedo ganhou fama e fortuna na vida artística. “Brasileirinho” , “Delicado” e “Pedacinhos do Céu” são algumas músicas que viraram clássicos da nossa música.

Nas fotos que ilustram esta notícia, dois troféus do acervo MIS: o “Carioca”, oferecido ao artista pelo Governo do Distrito Federal como melhor solista de 1958, e o “Chico Viola”, instituído em 1958 pelo diretor da Rádio Record de São Paulo. Waldir Azevedo ganhou o prêmio em 1961, pela gravação em 78 rpm da música “Moendo Café”, lançamento da Gravadora Continental.

Já o maestro, compositor, multi-instrumentista e arranjador Radamés Gnatalli, nascido no Rio Grande do Sul, recebeu aos quatro anos as primeiras lições de piano de sua mãe, Adélia. Reconhecido no exterior como um dos grandes mestres da música latino-americana, dono de uma vasta produção, Gnatalli abriu caminhos fundamentais e influenciou muitos músicos. Fez história na Rádio Nacional com suas inovações. Este mestre escreveu em todos os gêneros da música erudita: concertos, canções de câmara, sinfonias, peças para piano solo, para violão solo e ainda dedicou seu talento à música de câmara.

Sem espaço aqui para contar essas trajetórias tão ricas, fazemos um convite: que tal pesquisar esta dupla versátil que marcou a música brasileira? É só enviar e-mail para saladepesquisa@mis.rj.gov.br e agendar uma visita ao Centro de Pesquisa e Documentação Ricardo Cravo Albin.

Um gostinho de Waldir Azevedo: veja o vídeo do músico Daniel Sant'Ana (@danielsantana_music) tocando um trechinho de “Pedacinhos do Céu”.

Publicado em 27/1/23 por Tetê Nóbrega 


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